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Deputados aprovam cota imediata de mulheres na direção de entidades esportivas; acompanhe

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Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Paulão PT - AL
Deputado Paulão: a cota a partir de 2028 seria um retrocesso

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou destaque do PT à proposta de Lei Geral do Esporte para dar eficácia imediata ao dispositivo que obriga a participação de 30% de mulheres nos cargos de direção de entidades esportivas beneficiadas com recursos públicos e de loterias. O texto rejeitado aplicava a cota apenas a partir de 2028.

O líder do MDB, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (AL), defendeu a aprovação do destaque. “Não encontramos nenhuma justificativa para prorrogar a obrigatoriedade de 30% de mulheres. Por que não dar vigência imediata e garantir a participação das mulheres?”, questionou.

Para o deputado Paulão (PT-AL), a cota a partir de 2028 seria um retrocesso muito grande para que a mulher tenha um espaço no esporte.

A deputada Soraya Santos (PL-RJ) lembrou que o texto aprovado pelo Senado já previa eficácia imediata para a cota e que foi o relator, deputado Felipe Carreras (PSB-PE), que decidiu postergar a medida. “Estamos votando cota de 30% para aplicação em 2028 quando veio do Senado aplicação imediata”, criticou.

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Soraya Santos lembrou que órgãos que instituíram cotas, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), tiveram ampliação da participação feminina em cargos de direção.

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Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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