POLITÍCA NACIONAL
Deputados aprovam projeto que cria campanha Outubrinho Rosa; acompanhe
POLITÍCA NACIONAL

A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3931/21, do deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO), que institui a campanha Outubrinho Rosa para promover ações de promoção e proteção à saúde de meninas de até 15 anos de idade. A proposta segue para análise do Senado.
O autor do projeto lembra que a campanha foi sugerida pela Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica. “A criança e o adolescente às vezes ficam perdidos em relação às especialidades que vão consultar. É importante a sociedade participar e ter conscientização”, ponderou Zacharias Calil.
Segundo o deputado, o objetivo é prevenir condições como nódulos mamários, amenorreia primária, dores pélvicas, sangramentos e lesões genitais, que podem ser diagnosticadas e tratadas precocemente. “Já operei criança que apresentava o abdômen infeccioso e era decorrente de problema de higiene local”, lamentou Calil. “São situações em que precisamos esclarecer e proteger nossas crianças.”
A relatora, deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF), elogiou o trabalho do Dr. Zacharias Calil. “O Outubrinho Rosa dá a oportunidade de conscientizar sobre situações que nossas crianças passam e devemos mostrar para os pais. Nossa criança e adolescente é a prioridade absoluta”, declarou.
A deputada Tereza Nelma (PSD-AL) também apoiou a aprovação. “A proposta é voltada para combater a propagação de doenças. Ao priorizar a prevenção, dá enfoque em ações com menores custos se comparados com os gastos envolvidos nos tratamentos de sequelas e intervenções cirúrgicas”, argumentou. “Também reduz os casos de preconceitos e discriminações em razão do desconhecimento sobre as doenças e condições de saúde.
Campanha
Segundo a proposta, a campanha de conscientização deve distribuir material informativo sobre:
– adoção de hábitos saudáveis para a prevenção de doenças;
– diagnóstico e tratamento precoces de condições de saúde de meninas de até 15 anos, nos termos de regulamento;
– vacina contra o HPV.
A campanha também inclui a capacitação dos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre a importância de oferecer a meninas de até 15 anos serviços e procedimentos ligados à prevenção de condições que sejam fatores de risco para doenças na vida adulta.
Mais informações a seguir
Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Natalia Doederlein


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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