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Deputados defendem piso de dois salários mínimos para agentes de saúde; acompanhe

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POLITÍCA NACIONAL


Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Arthur Lira PP - AL
Deputados reunidos em sessão no Plenário da Câmara

Parlamentares defenderam a aprovação do texto original da PEC 22/11 para garantir o piso salariam de dois salários mínimos para agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias (ACS’s e ACE’s).

Vice-líder do MDB, deputado Hildo Rocha (MDB-MA) disse que o texto original é o mais adequado, já que o aprovado pela comissão especial define piso defasado em relação à realidade atual. “O texto original reconhece a importância dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias para o Sistema Único de Saúde”, disse.

Autor da proposta, o deputado Valtenir Pereira (MDB-MT) afirmou que a redação original garante a responsabilidade da União na remuneração dos ACS’s e ACE’s estabelece piso mínimo de dois salários mínimos com o custeio do governo federal por dotação orçamentária específica e fora do teto de gastos com pessoal. “Hoje o governo federal já repassa para os municípios R$ 1650 para garantir o piso, mas esta PEC está dizendo que nenhum agente comunitário de saúde e nenhum agente de combate às endemias vai ganhar a menos que dois salários mínimos”, disse.

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A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) também defendeu a proposta. “Esses profissionais são os primeiros a chegar nas casas e fazem parte da equipe de atenção básica em cada um dos municípios brasileiros, fazendo a diferença na melhoria dos indicadores de saúde como a cobertura vacinal”, disse.

O custeio do piso, segundo Neucimar Fraga (PSD-ES), não será problema para os cofres públicos. “Vai sair do mesmo cofre que sai para pagar juros no Brasil. Porque cada dígito que a gente aumenta de juros no Brasil, a gente acrescenta uma dívida de quase R$ 20 bilhões ao ano. E o impacto dos agentes comunitários de saúde e dos enfermeiros não vai chegar a 10%”. Segundo ele, o orçamento que já custeia os juros das dívidas, os incentivos fiscais, as renúncias fiscais também terá recursos para custear o piso para profissionais de saúde.

O deputado Zé Neto (PT-BA) afirmou que o piso é a valorização do Sistema Único de Saúde. “Hoje não é só uma votação de uma PEC: é o respeito à saúde, à atenção básica e a esses homens e mulheres agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, que são responsáveis, principalmente na pandemia, pela porta do cuidado com nossa população”, disse.

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Contra
Apenas o Partido Novo orientou contra a proposta. O deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP) afirmou que piso salarial não deve ser incluído na Constituição Federal como prevê a proposta. “O Partido Novo se coloca contra a proposta por avaliar que isso não é matéria constitucional e por entender que isso pode gerar uma restrição à contratação e uma restrição orçamentária de muitos municípios”, disse.

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Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Geórgia Moraes

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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