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Deputados manifestam pesar por vítimas de ataque em escola no Paraná

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O Plenário da Câmara dos Deputados fez 1 minuto de silêncio em memória das vítimas do ataque ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé (PR). Na segunda-feira (19), um ex-aluno entrou armado na instituição e matou dois jovens: Karoline Verri Alves, de 17 anos, e Luan Augusto, de 16 anos.

“Em nome da Mesa Diretora desta Casa, lamentamos profundamente o ocorrido e desejamos que Deus conforte estas famílias”, afirmou o deputado Gilberto Nascimento (PSD-SP), que presidia a sessão desta terça-feira (20).

O minuto de silêncio foi solicitado pelo deputado Diego Garcia (Republicanos-PR). Ele destacou que o poder público precisa agir para frear a onda recente de ataques a escolas. “É preciso apoio nas áreas psicológicas, cuidado com a saúde das crianças e dos professores, fortalecimento dos vínculos familiares e participação dos pais junto ao processo educacional das crianças”, disse.

Ele lembrou que a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara aprovou a criação de uma subcomissão para tratar de políticas e dos direitos de proteção das crianças e adolescentes. Além disso, a Câmara deve instituir um grupo de trabalho para tratar de legislação sobre ataques nas escolas.

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O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) afirmou que os ataques a escolas são um sintoma de mal-estar social. “O que aconteceu agora em Cambé e tem acontecido nas escolas do Brasil não é obra do destino, do azar, do desacerto, de maldades do demônio, mas algo produzido pela sociedade doentia em que vivemos”, disse.

Para ele, é importante prestar atenção ao bullying e outras práticas da chamada “cultura do ódio”.

Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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