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Deputados vão discutir com fabricantes sobre avaliação de interesse público em defesa comercial

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A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados vai realizar audiência pública nesta terça-feira (12), às 15h30, no plenário 5, para discutir as regras de avaliação do interesse público em defesa comercial.  Os deputados vão ouvir representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria,  Comércio e Serviços e associações de fabricantes de vários setores.

O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), que solicitou a audiência pública, critica a suspensão de medidas corretivas contra práticas desleais no comércio internacional por causa da avaliação de interesse público, o que prejudica os produtores brasileiros.

“Mais recentemente, o atual governo federal deixou de realizar novas suspensões de medidas de defesa comercial com base no interesse público e de realizar automaticamente a avaliação de interesse público na defesa comercial”, relatou Pompeo de Mattos. “Muitos casos de dumping ou de subsídios em desfavor de produtores brasileiros tiveram a aplicação de medidas corretivas contra essas práticas desleais no comércio internacional suspensas em razão dessa avaliação de interesse público.”

A audiência pública também deve discutir o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 575/20, que suspende atos normativos do governo federal que tratam dos procedimentos administrativos para investigação e aplicação de medidas contra o dumping, prática de vender um produto por preço abaixo do custo de produção, com o objetivo de eliminar a concorrência.

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O dumping ocorre principalmente na exportação de produtos com preço menor do que o praticado no mercado interno. A prática é condenada pela legislação brasileira, que segue a recomendação da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Veja a relação dos convidados

Da Redação/FB

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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