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Durante encontro em Paris, deputados defendem ingresso do Brasil na OCDE

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Os deputados Eduardo Bismarck (PDT-CE), Célio Studart (PSD-CE) e Adriana Ventura (Novo-SP) participaram na semana passada do encontro anual da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris. No total, mais de 130 parlamentares de 36 países participaram do evento. Durante o encontro, o grupo defendeu o ingresso do Brasil como país-membro da organização. O governo brasileiro apresentou no ano passado pedido para ingresso na OCDE.

Presidente da comitiva do grupo Brasil-OCDE, o deputado Eduardo Bismarck considera o ingresso um passo importante para retomada do protagonismo mundial do País. “Como segundo país mais populoso da OCDE, e de dimensões continentais, teremos a oportunidade de influenciar no debate global, defender a Amazônia e buscar oportunidades que ajudem na geração de desenvolvimento econômico e consequentemente na geração de empregos e educação de qualidade”, declarou.

Para o deputado Célio Studart, a participação do Brasil na OCDE é uma forma de aprofundar debates importantes para o desenvolvimento econômico e social do País. “Nosso parlamento tem um papel fundamental nesse momento na busca pelo aprimoramento de nossa legislação e no aprendizado de experiências exitosas”, afirmou.

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Já Adriana Ventura acredita que a entrada do Brasil como membro trará vantagens para o intercâmbio de experiências e boas práticas. “E, com isso, haverá melhorias no crescimento econômico, mais empregos, maior atratividade do Brasil para investidores estrangeiros e expansão do comércio internacional”, enumerou.

Temas
Eduardo Bismarck destacou ainda os debates em torno de temas sociais durante o encontro em Paris. “Não se trata exclusivamente de uma agenda liberal na economia, vejo a OCDE muito mais preocupada com o bem-estar social, com a social democracia, com o trabalhismo, igualdade de gênero, clima e combate às fake news, atuando para chegar ao seu objetivo, que é o desenvolvimento econômico sustentável”, completou.

O evento trouxe debates relacionados a questões globais, recuperação econômica pós-pandemia, efeitos da guerra na Ucrânia, preocupação com o desemprego, mudanças climáticas e promoção de igualdade de gêneros, entre outros.

Da Redação – GM

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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