POLITÍCA NACIONAL
Eleitor pode tirar dúvidas sobre as eleições pelo WhatsApp
POLITÍCA NACIONAL

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relançou no início deste mês o “Fato ou Boato”, serviço que busca reforçar o combate à desinformação durante o período eleitoral. O assistente virtual do TSE já existia desde 2020 em uma parceria pioneira no mundo feita com o WhatsApp e renovada neste ano.
Mais de meio milhão de inscritos já podem pesquisar termos na conta oficial do TSE, o que facilita a consulta por informações sobre o processo eleitoral que já foram verificadas por agências de checagem parceiras da Justiça Eleitoral, como a Agência Lupa, a Aos Fatos, o Projeto Comprova e o Estadão Verifica.
Como funciona
Basta enviar o assunto ou link relacionado ao processo eleitoral para a realização da pesquisa. A inteligência artificial faz uma busca e traz conteúdos já conferidos sobre o tema.
Se o conteúdo pesquisado não tem correspondência com alguma informação verificada, ela é encaminhada para o grupo de checadores de fatos e o eleitor cadastrado recebe notificação de quando o conteúdo estiver disponível.
Para usar o tira-dúvidas do TSE basta enviar um “oi” para o número +55 61 9637-1078 no WhatsApp. A ferramenta foi desenvolvida gratuitamente pela empresa Infobip, um dos principais provedores de serviços para negócios no aplicativo.
Parceria com a Câmara
Nestas eleições, a Câmara dos Deputados e o TSE também firmaram parceria para combater as notícias falsas e adotar medidas para desestimular e denunciar condutas ilegais em campanhas, como o envio em massa de mensagens de propaganda política que violam a legislação.
A parceria também prevê a defesa da integridade do processo eleitoral e da confiabilidade do sistema eletrônico de votação e a difusão de conteúdos oficiais do TSE.
Comprove
Além disso, desde setembro de 2019, a Câmara mantém uma ferramenta de checagem dos fatos relacionados à atividade parlamentar chamada Comprove, também usada pelo WhatsApp.
Coordenadora de atendimento do Comprove, a servidora Ana Marusia Lima explica que a agência é a primeira checadora de fatos do legislativo brasileiro e uma das primeiras do mundo. Pelo número de WhatsApp +55 (61) 99660-2003 o cidadão pode tirar dúvidas sobre conteúdos que recebeu nas redes sociais ou divulgados na internet.
Ana Marusia explica que o WhatsApp foi escolhido porque é o aplicativo de mensagens mais utilizado no Brasil. “A pesquisa Digital 2022 mostra que mais de 96% dos usuários de redes sociais brasileiros utilizam WhatsApp, mais ou menos 165 milhões de usuários”, informa a servidora. “Pelo WhatsApp as pessoas recebem e difundem fake news e também pelo WhatsApp elas podem rebater essas notícias falsas”, acrescenta Ana Marusia.
Reportagem – Luiz Cláudio Canuto
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
-
MATO GROSSO6 dias atrás
H.Bento alia atendimento humanizado à excelência em ortopedia, cirurgia de coluna, bariátrica, geral e medicina intensiva
-
MATO GROSSO5 dias atrás
No Fórum de Lisboa, Dauto Passare defende cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável
-
MATO GROSSO4 dias atrás
ACS prega união de associações militares e cobra revisão do percentual remuneratório
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Fábio Jr. traz para Cuiabá turnê que celebra seus 50 anos de carreira
-
ARTIGOS6 dias atrás
Dia do Hospital: Importância dessas instituições para a saúde da sociedade
-
ARTIGOS7 dias atrás
Aluguel por temporada em condomínios: os benefícios das regras claras
-
ARTIGOS6 dias atrás
A escola de hoje e os alunos de agora
-
ARTIGOS4 dias atrás
A fiscalização ambiental e o papel central do órgão licenciador