POLITÍCA NACIONAL
Entenda operação que investiga deputado da Bahia por chefiar grupo miliciano
POLITÍCA NACIONAL
Cinco pessoas estão presas, entre elas o filho do parlamentar Kleber de Almeida, conhecido como Binho Galinha. Esposa foi solta com uso de tornozeleira eletrônica.
Na quinta-feira (7), seis pessoas, entre elas o filho de 18 anos e a esposa do parlamentar, além de três policiais militares foram presos suspeitos de participação no grupo. Quatro pessoas estão foragidas.
A esposa de Binho Galinha, identificada como Mayana Cerqueira da Silva, de 43 anos, teve prisão convertida para domiciliar porque tem uma filha ainda criança.
Já o filho João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano, de 18, teve a preventiva mantida e foi encaminhado para o presídio em Salvador.
O parlamentar não foi preso por causa do direito ao foro privilegiado. Ele informou que está à disposição da Justiça e que os fatos serão esclarecidos. Além disso, afirmou que as atividades legislativas seguirão sem alterações nos próximos dias.
Investigações
- As investigações apontaram que o grupo é suspeito por lavar dinheiro de jogo do bicho, agiotagem, receptação qualificada e desmanche de veículos.
- Em um dos imóveis inspecionados pela Polícia Federal, foram encontradas milhares de peças de carros.
Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão e prisão, feitos na quinta-feira, diversos bens dos investigados foram bloqueados. Confira:
- 👉 bloqueio de R$ 200 milhões;
- 👉 bloqueio de 26 propriedades urbanas e rurais;
- 👉 10 mandados de prisão expedidos;
- 👉 35 mandados de busca e apreensão expedidos;
- 👉 suspensão das atividades econômicas de seis empresas.
Revenda de peças roubadas
- Segundo a denúncia do MP-BA, a investigação apontou que Binho Galinha lavava dinheiro por meio de empresas e vendia peças de carro roubadas na loja sua loja de autopeças, Tend Tudo, em Feira de Santana.
- A Polícia Federal analisou dados bancários e descobriu que a Tend Tudo recebeu R$ 40,7 milhões sem lastro suficiente de notas fiscais emitidas.
- Os auditores avaliaram que há indícios de movimentação financeira incompatível com a receita bruta declarada pela loja de autopeças.
- A Tend Tudo ainda recebeu créditos de outras duas pessoas que tinham registros criminais de receptação qualificada e organização criminosa.
Em 2020, a empresa emitiu nota fiscal no valor de R$ 3 milhões por causa da venda de mil cabines de caminhão, cada uma com valor de R$ 3 mil. Os auditores apontaram que não existia comprovação da entrada dos recursos na empresa e que não há vestígios de compra de cabines suficientes para revenda ou de material para a fabricação.


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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