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Entidades sugerem campanha de vacinação específica para diabéticos e obesos

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Saúde - coronavírus - pandemia - Covid-19 - vacina - vacinação - Governo amplia vacinação contra Covid-19 para as estações do Metrô, CPTM e EMTU - O horário de atendimento para imunização de todos os grupos prioritários será das 9h30 às 17h
Diabéticos e obesos tiveram prioridade na vacinação contra Covid-19

Representantes da sociedade civil ouvidos nesta quarta-feira (14) pelas comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; e de Seguridade Social e Família da Câmara dos Câmara dos Deputados sugeriram ao Ministério da Saúde a realização de campanhas de vacinação específicas para atender pessoas com diabetes e com obesidade.

“Ficou constatado que pessoas com diabetes morreram muito durante a pandemia e que elas têm o sistema imune mais deficitário em comparação com quem não tem esse tipo de doença”, alertou Vanessa Pirolo, representante do Vozes do Advocacy, entidade que reúne 22 associações e 2 institutos de diabetes.

O diabetes tipo 2 – Mellitus – é uma doença crônica caracterizada pela resistência do organismo à insulina e pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue. Ao contrário do tipo 1, o paciente não nasce com a doença, mas a desenvolve em razão de hábitos de vida, principalmente sedentarismo e excesso de carboidratos na alimentação.

Presidente da Associação Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha lembrou que as vacinas são a maior conquista no campo da saúde pública mundial e reforçou a recomendação de campanhas específicas para pessoas com diabetes. Segundo ele, as mais indicadas são contra influenza (gripe), hepatite, herpes zóster, além das doses pneumocócicas (conjugada e polissacarídica 23).

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“A pessoa que vive com diabetes faz parte de um grupo de maior risco, tanto que foram inseridas como prioridade no plano de operacionalização contra a Covid-19”, destacou.

Elaine Menke/Câmara do Deputados
Audiência Pública - Vacinação das pessoas com diabetes e com obesidade. Dep. Dr. Zacharias Calil UNIÃO - GO
Zacharias Calil lamentou o não oferecimento pelo SUS da vacina contra herpes zóster

O deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO), que propôs o debate juntamente com a deputada Flávia Morais (PDT-GO), defendeu a ampliação dos centros de referência de imunobiológicos especiais (Cries), destinados ao atendimento de indivíduos portadores de quadros clínicos especiais.

Calil também lamentou o fato de o Sistema Único de Saúde (SUS) não ofertar gratuitamente a vacina contra a herpes zóster – doença infecciosa causada pelo vírus da catapora, que pode voltar a surgir durante a idade adulta, provocando bolhas vermelhas na pele e dor.

Representando a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Levimar Araújo recomendou a vacinação prioritária para pessoas obesas. Ele lembrou que 90% das pessoas com diabetes tipo 2 são obesas. “São pacientes que têm uma propensão maior a processos inflamatórios, por isso a necessidade da vacinação.”

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Técnica da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, Ana Karolina Marinho explicou que pacientes com comorbidades estão contemplados por idade em muitos calendários do PNI.

“Geralmente as faixas etárias acabam comtemplando obesos e diabéticos, mas sem dúvida nenhuma, é algo que tem que ser discutido. É importante pontuar como é complexo colocar as comorbidades nesse cenário dos calendários especiais”, disse.

Citando o caso da vacinação contra a Covid-19, ela acabou reconhecendo que o governo precisa melhorar a cobertura vacinal no País, principalmente a partir de um novo modelo de comunicação que recupere a confiança da sociedade nas vacinas, após diversos episódios envolvendo notícias falsas.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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