POLITÍCA NACIONAL
Escultura de Athos Bulcão volta ao Salão Verde da Câmara após ser restaurada
POLITÍCA NACIONAL

A Câmara dos Deputados recolocou nesta segunda-feira (30) o muro escultórico de Athos Bulcão no Salão Verde. O painel, em madeira, que fica ao lado da entrada do Plenário, foi projetado especialmente para o mobiliário arquitetônico do Legislativo, a pedido de Oscar Niemeyer, nos anos 70.
Durante a invasão da Casa por radicais golpistas, no dia 8 de janeiro, a peça foi amassada e sofreu danos em razão do alagamento do salão, provocado pelo acionamento dos sprinklers.
O presidente da Fundação Athos Bulcão, Paulo Brum, acompanhou a recolocação das peças que compõem o muro, lembrando que o trabalho do artista faz parte da identidade cultural de Brasília e seus monumentos.
Brum parabenizou o trabalho de restauração realizado pelos servidores da Câmara. “Esse pessoal está trabalhando incansavelmente na restauração da obra do Athos como de outros artistas e outros objetos também que foram depredados. É algo que nos emociona muito”, disse Paulo Brum.

Gabinete do PT
O gabinete do Partido dos Trabalhadores também foi reinaugurado nesta segunda-feira. O local foi totalmente depredado pelos invasores.
O líder do partido na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), iniciou a solenidade afirmando que a reconstrução e a luta sempre fizeram parte da história do partido.
“Hoje é uma data muito emblemática do ponto de vista de enfrentamento à violência: hoje é o Dia Mundial do Enfrentamento à Violência e pela Cultura de Paz. Então, é importante neste momento que nós lutemos contra qualquer tipo de violência”, disse Lopes durante a reinauguração do gabinete.
Ainda durante a solenidade, o cargo de líder do PT na Câmara foi transferido para o deputado Zeca Dirceu (PR).
Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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