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Ex-deputada federal Maria da Conceição Tavares morre aos 94 anos

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A ex-deputada federal Maria da Conceição Tavares morreu no último sábado em Nova Friburgo (RJ) aos 94 anos. Ela foi deputada de 1995 a 99, quando foi vice-líder do PT e integrante das comissões de Finanças e Tributação; e de Relações Exteriores e Defesa Nacional.

Nascida em Portugal, Conceição Tavares veio para o Brasil em 1954, fugindo da ditadura de Salazar. No Brasil, formou-se em economia, foi professora universitária no Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e no Instituto de Economia da Universidade de Campinas e formou gerações de importantes economistas brasileiros.

Considerada uma das maiores críticas do neoliberalismo no País era defensora de uma maior intervenção do Estado na economia para estimular seu crescimento e garantir justiça social. Ela foi uma das principais assessoras econômicas do Partido dos Trabalhadores.

Repercussão
O líder do PT, deputado Odair Cunha (MG), lamentou a morte da economista. Ele citou a contribuição da ex-parlamentar para o debate econômico, em defesa de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária. “Será sempre referência para o PT e os partidos de esquerda brasileiras na luta pela construção de um Brasil soberano”, afirmou o líder.

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A deputada Gleisi Hoffmann (PR) lembrou da contribuição de Conceição Tavares para os debates econômicos no partido. “Seu profundo conhecimento sobre os caminhos para o desenvolvimento social do País continuará a inspirar todos os brasileiros e brasileiras engajados na construção de um Brasil soberano”, disse a parlamentar.

A líder do Psol, deputada Erika Hilton (SP), afirmou que a economista se destacou por suas contribuições ao pensamento desenvolvimentista “e por seu papel na formação de várias gerações de economistas brasileiros, deixou um legado imensurável”.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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