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Finep espera aplicar todos os R$ 10 bilhões previstos neste ano para Desenvolvimento Científico e Tecnológico

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O diretor-presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Celso Pansera, disse, em debate na Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados, que espera aplicar os R$ 10 bilhões previstos neste ano para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Segundo Pansera, o resultado será possível graças à suplementação orçamentária de R$ 4,2 bilhões aprovada pelo Congresso Nacional no primeiro semestre deste ano. Ele destacou também a derrubada, em 2021, dos vetos presidenciais à Lei Complementar 177/21, que proíbe o contingenciamento dos recursos do FNDCT.

“Finalmente em 2023, depois de muitos anos, todos os recursos do FNDCT estão liberados”, comemorou Pansera. “Como a partir de 1996 a maior parte passou a ser contingenciada, existem ainda R$ 19 bilhões em uma reserva, e precisamos achar com o Ministério da Fazenda uma forma de reativar esses recursos”, disse.

Criada em 1967, a Finep é uma empresa pública hoje vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, exercendo também a secretaria-executiva do FNDCT. Atua no fomento a empresas, universidades e institutos tecnológicos, entre outros, desde a pesquisa básica até a chegada dos produtos ao mercado.

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“Somos um dos países que mais produzem trabalhos acadêmicos, em 14º lugar, mas em inovação estamos em 64º. Precisamos que o conhecimento vire produto para a sociedade, que traga tecnologia e inovação, emprego e competitividade”, analisou o deputado Vitor Lippi (PSDB-SP) ao apoiar o trabalho feito pela Finep na reunião da comissão.

“Por meio da união de esforços entre a atividade legislativa e a implementação de políticas públicas haveremos de ter cada vez mais oportunidades para a ciência”, disse a presidente da comissão, deputada Luisa Canziani (PSD-PR). Ela dirigiu o debate, realizado a pedido do deputado Washington Quaquá (PT-RJ).

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Rodrigo Bittar

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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