POLITÍCA NACIONAL
Frente parlamentar aposta em harmonia das matrizes energéticas em prol do consumidor
POLITÍCA NACIONAL

A Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia iniciou nesta terça-feira (14) as atividades deste ano como palco para o diálogo entre os representantes das variadas matrizes energéticas do país. A meta é buscar soluções conjuntas para destravar o setor, acelerar o desenvolvimento nacional e reduzir os custos ao consumidor.
A frente já conta com 38 deputados e 21 senadores, sob a presidência do senador Veneziano Vital do Rego (MDB-PB), que pretende agendar reuniões regulares para agilizar a análise de propostas legislativas na Câmara e no Senado.
“Seria muito importante que as duas casas pudessem permanentemente trocar informações para que possamos ter dinâmica, celeridade, agilidade no resultado alcançado de formulação, aprovação e colocação em prática das legislações que esse setor tão amplo e tão rico continua a carecer”, disse.
Uma das propostas prioritárias (PL 11.247/18) altera a Política Energética Nacional a fim de promover o desenvolvimento da geração de energia elétrica a partir do vento que sopra em alto-mar: é a chamada “energia eólica offshore”. Para alguns parlamentares, o Brasil pode se transformar em “eldorado offshore” devido ao potencial energético do litoral.
O texto já foi aprovado no Senado e está em análise na Comissão de Meio Ambiente da Câmara, juntamente com outros 164 projetos de lei. A relatoria deve ficar com o deputado Zé Vitor (PL-MG), eleito vice-presidente geral da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia.
Preço da energia
“Essa frente, eu tenho certeza, vai ser vanguardista. Cabe a cada um de nós aqui avançar juntos, de modo ordeiro e organizado, dentro de uma frente, que é o ambiente adequado e que nos permite ter discussões às vezes até mais profundas do que nas próprias comissões”, observou o deputado.
Na mesma linha, o vice-presidente de Infraestrutura Energética da frente parlamentar, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), citou a expectativa de avanços que reflitam positivamente no bolso do consumidor.
“Esse binômio energia abundante e energia barata é o nosso objetivo. É o objetivo de garantir que o povo brasileiro tenha acesso à energia e garantir que a gente tenha as condições de desenvolvimento do país. Aqui (na frente), nós podemos elaborar a contribuição do Congresso Nacional para o desenvolvimento nacional”, avaliou.
A Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia foi criada em 2021 pelo ex-senador Jean Paul Prates (PT-RN), que renunciou ao mandato para assumir a presidência da Petrobras. Prates prestigiou a reinstalação da frente e reforçou a busca coletiva de consensos em prol do setor.
“Essa frente nasceu de dissidências – em um momento especificamente agudo, que foi a MP da Eletrobras –, em que houve uma diáspora de interesses, com segmentos em disputa, cada um puxando para um lado, inclusive várias frentes se sobrepondo. E a gente disse: vamos fazer, então, a frente das frentes onde todos se encontram para brigar, mas brigar dentro do ambiente protegido”, afirmou.
Para o senador Carlos Portinho (PL-RJ) a frente parlamentar pode contribuir na preparação de um conjunto de legislação que atraia investimentos externos seguros ao Brasil.
Comissão executiva
A composição da comissão executiva da frente parlamentar é a seguinte: senador Veneziano Vital do Rego (MDB-PB), presidente; deputado Zé Vitor (PL-MG), vice-presidente na Câmara; senador Fernando Dueire (MDB-PE), vice-presidente no Senado. Vice-presidentes temáticos: deputado Luiz Fernando Faria (PSD-MG), combustíveis e biocombustíveis; deputado Washington Quaquá (PT-RJ), fontes fósseis; senador Esperidião Amim (PP-SC), minerais energéticos; deputado Carlos Zarattini (PT-SP), infraestrutura energética; deputado Bohn Gass (PT-RS), fontes renováveis; senador Carlos Portinho (PL-RJ), transição energética; deputado Carlos Veras (PT-PE), desenvolvimento social; senador Fabiano Contarato (PT-ES), meio ambiente e sustentabilidade; deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), assuntos tributários.
Reportagem – José Carlos Oliveira
Edição – Roberto Seabra
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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