Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Frente Parlamentar de Combate à Fome será lançada na próxima quarta-feira

Publicados

POLITÍCA NACIONAL


Paulo Sergio/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Marcelo ramos PL-AM
Marcelo Ramos, vice-presidente da Câmara, fez discurso emocionado

Antes de assumir a condução das sessões da Câmara desta quarta-feira (16), o 1º vice-presidente da Casa, deputado Marcelo Ramos (PL-AM) anunciou a criação da Frente Parlamentar de Combate à Fome na próxima quarta-feira (23).

“Moderado convicto, venho convocar a todos para uma guerra. Para ser vencida, essa guerra precisa das armas mais potentes que a humanidade já vislumbrou: amor ao próximo, solidariedade, espírito público. A guerra contra a fome não pode ser batalha de poucos: requer uma sociedade inteira, gestos de solidariedade das pessoas, das empresas, do mercado financeiro às mais de 20 milhões de pessoas que passam fome”, disse Ramos.

Segundo o deputado, viver a dor da fome no país que é o maior produtor de alimentos do mundo deveria chocar a todos porque é fruto não da escassez de alimentos, mas da falta de renda e de políticas públicas.

Ele defende, ainda, criar uma agenda mínima que busque atacar a desigualdade social e a falta de oportunidades. “A fome é inimiga de uma vida plena em desenvolvimento e encantamento. Cerremos fileiras neste bom combate, em que todos sairemos vencedores”, finalizou.

Leia Também:  Câmara analisa MP que altera regras de fundo de garantias solidárias do setor rural; acompanhe

O lançamento da Frente Parlamentar de Combate à Fome será realizado às 11 horas no gabinete da Vice-Presidência da Câmara dos Deputados.

Da Redação – AC

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Projeto cria programa de atendimento médico em creches e berçários públicos

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Comissão aprova projeto que prevê assistência especial às mães de bebês com deficiência

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA