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Frente Parlamentar Mista em Defesa da Transição Climática Justa será lançada nesta terça

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A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Transição Climática Justa será lançada nesta terça-feira (18), às 16h30, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados. Uma iniciativa da deputada Socorro Neri (PP-AC), a frente tem o objetivo de trabalhar pela transição para uma economia de baixo carbono com abordagem inclusiva, protegendo os mais vulneráveis, criando novas oportunidades e novos empregos da economia verde.

O termo “Transição Justa” foi discutido na última COP, a conferência sobre clima das Nações Unidas, para assegurar que as ações de enfrentamento às emergências climáticas global e local protejam o planeta, as pessoas e a economia, com foco nos mais vulneráveis.

A frente está estruturada inicialmente nos seguintes grupos temáticos: 1) povos e populações mais vulneráveis às emergências climáticas; 2) educação para a cidadania climática; 3) gênero e clima; 4) transição para o desenvolvimento econômico de baixas emissões; 5) transição energética; 6) resiliência urbana aos desastres ambientais; 7) gestão integrada de resíduos sólidos; 8) mercado de carbono; e 9) planos setoriais.

A Frente Parlamentar Mista se propõe a ter como produtos, entre outros, a contribuição com as revisões do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA), da Estratégia Nacional para REDD+ (ENREDD+), do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE); a proposição de instrumentos econômicos e financeiros para apoiar a transição climática; o aprimoramento dos planos setoriais, fomentando a criação de observatórios dessas políticas.

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A Frente será presidida pela deputada Socorro Neri  e tem como vice-presidente o senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

Da Redação – GM

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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