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POLITÍCA NACIONAL

Governo quer votar ações contraterroristas e ampliação do porte de armas em 2022

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POLITÍCA NACIONAL


Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Audiência pública - Discutir a Medida Provisória 1.031, de 2021, ELETROBRAS. Dep. Sanderson (PSL - RS)
Projeto que amplia porte de armas “beneficia os que querem exercer o direito de defesa”, diz Sanderson

A lista de projetos prioritários da liderança do governo na Câmara dos Deputados tem três itens: o projeto sobre ações contraterroristas (PL 1595/19), o projeto que amplia o porte de armas para diversas categorias de servidores públicos (PL 6438/19) e o novo Código de Processo Penal (PL 8045/10).

São projetos, segundo o deputado Sanderson (PSL-RS), um dos vice-líderes do governo, de interesse da sociedade brasileira. Por isso, ele espera ver todos aprovados neste ano pela Câmara.

Especificamente sobre a proposta que amplia o porte de armas, Sanderson lembra que ela retira uma série de burocracias, beneficiando “aqueles que querem exercer o seu direito de defesa”.

A respeito do novo Código de Processo Penal, o parlamentar afirma que a proposta moderniza o processo penal brasileiro, deixando-o mais ágil e com menos chances de recursos, “com isso, dando prestação jurisdicional imediata e no momento certo à sociedade brasileira”.

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“É um ano com muitas possibilidades. Mas, claro, há inúmeros outros projetos que são de interesse nosso e certamente vamos levar a Plenário ou nas comissões trabalharemos para que sejam votados e aprovados”, diz o parlamentar.

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Pierre Triboli

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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