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Governo reforça importância comercial de reduzir emissões de carbono em terminais marítimos

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O diretor de Navegação e Hidrovias do Ministério de Portos e Aeroportos, Dino Antunes Dias Batista, afirmou, em debate na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (16), que o órgão incentiva a redução das emissões de carbono na operação de terminais marítimos públicos e privados. Ele destacou que os esforços para reduzir essas emissões em toda a cadeia dos transportes são benéficos para a economia brasileira.

Batista participou de debate Comissão Especial sobre Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde sobre a descarbonização no transporte marítimo do Brasil.

“Precisamos trabalhar isso não porque somos bonzinhos, mas porque dá resultado e vai ser cada vez mais exigido pelos nossos parceiros comerciais”, afirmou. “Temos que deixar toda essa cadeia preparada com baixa pegada de carbono, com soluções tecnológicas que nos permitam não só manter os parceiros comerciais, mas ampliar essas possibilidades”, acrescentou Batista.

Competição com subsídios
O presidente da comissão especial, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), lembrou que o Brasil oferece um conjunto competitivo de opções de combustíveis limpos para a navegação. No entanto, o País terá que enfrentar os subsídios oferecidos por outros competidores, especialmente os Estados Unidos e a União Europeia.

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“O problema é quando entra o jogo pesado, como o Inflation Reduction Act, que é um esforço americano altamente subsidiado, a disputa é pesadíssima. Existe também o Green Deal, da comunidade europeia, que tem um volume grande de subsídios, o que torna nossa dificuldade ainda maior. Mas temos buscado caminhos”, afirmou.

O pedido para realização da audiência pública foi do deputado Leônidas Cristino (PDT-CE).

Meta de emissões
Conforme dados apresentados pelos debatedores, o transporte marítimo é responsável por 90% de todo o comércio global e gera cerca de 3% das emissões de gases de efeito estufa.

Embora o setor seja considerado um dos mais difíceis de se fazer a chamada descarbonização, os países que integram a Organização Marítima Internacional assumiram o compromisso de atingir a meta de emissões zero em 2050. Uma das principais ferramentas para isso é a adoção de combustíveis menos poluentes.

Reportagem – Dourivan Lima
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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