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Grupo da Digitalização e Desburocratização atuará em nove áreas de gestão governamental

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O relator do novo Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados sobre Digitalização e Desburocratização, deputado Julio Lopes (PP-RJ), apresentou seu plano de ação com nove áreas de gestão governamental sobre as quais o colegiado deve se debruçar para buscar soluções de simplificação da vida do cidadão. Uma das áreas é a administração tributária, em linha com Grupo de Trabalho da Reforma Tributária.

Na primeira reunião do grupo, Lopes disse que apenas a adoção de medidas de digitalização na área tributária, como o monitoramento dos combustíveis, já teria o poder de ampliar a base de arrecadação do governo. Ele disse que tem se reunido com a Receita Federal e que foi informado sobre a implantação, em breve, de um monitoramento tributário para o setor de fármacos.

As outras oito áreas objeto do grupo de trabalho são moeda e sistema financeiro; saúde pública; desenvolvimento social; eventos climáticos extremos; educação; monitoramento dos biomas brasileiros e Amazônia; saneamento; e administração pública e governança.

Propostas
Julio Lopes disse que, na área de saúde, ainda busca a substituição do número do SUS pelo CPF, em linha com a legislação que pretende tornar o CPF o único número de identificação do brasileiro. Na área de saneamento, o deputado citou o exemplo das empresas que estão gerindo o sistema de saneamento básico no Rio de Janeiro. Segundo ele, elas contrataram um satélite que detecta vazamentos de água. “Isso poupou dezenas de milhões de litros de água tratada em poucos meses em função do monitoramento por satélite”, comemorou.

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O deputado Pedro Campos (PSB-PE) também citou como exemplo o cadastramento digital da vacinação contra a Covid-19 em Recife. Segundo ele, a cidade conseguiu vacinar 1,6 milhão de pessoas. “Municípios vizinhos não conseguiram ter essa organização e muitas pessoas foram para o Recife porque conseguiam se cadastrar pelo aplicativo, marcar o horário, chegar sem fila e tomar a sua vacina de maneira muito tranquila”, relatou.

O coordenador do GT sobre Digitalização e Desburocratização, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), disse que o grupo deverá concluir os trabalhos até 13 de junho.

Reportagem – Sílvia Mugnatto
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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