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Grupo de trabalho promove seminário sobre saúde mental de jovens

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Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Liziane Bayer REPUBLICANOS-RS
Liziane Bayer: objetivo foi ouvir os diversos atores envolvidos com o tema

Criado para debater o aumento no número de casos de suicídio, depressão, ansiedade e outros transtornos psicológicos que têm afetado a população jovem, o grupo de trabalho sobre problemas psicológicos dos jovens brasileiros da Câmara dos Deputados realizou, nesta segunda-feira (30), em Porto Alegre (RS), o seminário Promover para Prevenir – Saúde Mental dos Jovens do Brasil.

Coordenadora do grupo, a deputada Liziane Bayer (Republicanos-RS) explicou que o objetivo do encontro foi ouvir os diversos atores envolvidos com a saúde mental dos jovens nos Centros de Atendimento Psicossocial (CAPs) do estado.

“Criar um fórum de escuta aos agentes de saúde, aos funcionários e servidores dos CAPs, todos aqueles, na verdade, que trabalham com a saúde mental nos municípios. E, nessa oportunidade, nós trocamos experiências em oficinas que trazem um debate sobre o tema da rede de políticas públicas e de experiências exitosas em cada município”, disse.

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Segundo a deputada, após essa fase de busca de informações, o grupo de trabalho deve apresentar um relatório geral, com propostas legislativas que possam auxiliar na formulação de uma política efetiva voltada à promoção da saúde mental dos jovens do País.

Grupo de trabalho
O GT foi criado para debater o aumento no número de casos de suicídio, depressão, ansiedade e outros transtornos psicológicos que têm afetado os jovens brasileiros. Entre as atividades do seminário, foram realizados debates sobre políticas públicas, redes de proteção e experiências de sucesso nos municípios em relação à saúde mental de jovens.

Reportagem – Silvério Rios
Edição – Ana Chalub

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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