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Grupo de trabalho sobre o Código de Mineração ouvirá representantes do governo e de empresários

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Amarildo Gomes/Divulgação/AG. Pará
Extração de minério em Carajás, no Pará
Extração de minério em Carajás, no Pará

O Grupo de Trabalho sobre o Código de Mineração realiza duas audiências públicas na próxima semana. Na terça-feira (22) serão ouvidos representantes de órgãos governamentais, e na quarta (23), será a vez de representantes de cooperativas e empresários do setor.

O grupo foi criado pela Câmara dos Deputados para elaborar proposta de atualização do código.

“Entendemos essencial fomentar amplo debate com o maior número de instituições vinculadas ao setor mineral, sobretudo do setor público, com a finalidade de obter os subsídios necessários para a proposição de um novo marco regulatório”, disse o relator do grupo, deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), ao propor as audiências.

“O debate com órgãos públicos possibilita o resgate da memória institucional do setor, além de abrir espaço para a apresentação dos principais problemas da atualidade sob o ponto de vista dos responsáveis pelo planejamento, regulação e regulamentação da mineração, pela concessão de títulos minerários, pela fiscalização de infrações, pela pesquisa geológica, pelos processos ambientais, entre outros procedimentos essenciais à atribuição de direitos minerários”, disse Joaquim Passarinho.

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Terça
Para o debate de terça, foram convidados para o debate representantes do Ministério de Minas e Energia, do Ministério do Meio Ambiente, da Agência Nacional de Mineração (ANM), do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A audiência está marcada para as 15 horas, no plenário 13.

Quarta
Para a audiência de quarta, foram convidados, entre outros, representantes da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), da Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas) e do Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas).

Esse debate está marcado para as 14 horas, no plenário 8.

Da Redação
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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