Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Iluminação laranja do Congresso alerta para risco de extinção de jumentos no Brasil

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

Senado Federal
Prédio do Congresso iluminado de laranja; ao fundo o céu escuro
Câmara costuma ganhar iluminação colorida para chamar atenção para assuntos em debate

O Congresso Nacional fica iluminado na cor laranja nesta segunda-feira (20) em apoio às ações de combate ao abate de jumentos. Os animais correm risco de extinção para atender à demanda internacional por um produto chamado ejiao, produzido a partir do colágeno da pele de jumentos. Esse tipo de comércio implica captura, transporte irregular, confinamento e abate para exportação da pele.

A iluminação especial foi proposta pelo deputado Ricardo Izar (Republicanos-SP).

Ambientalistas argumentam que a quantidade de jumentos no Brasil está diminuindo. De acordo com o IBGE, entre 2011 e 2017 houve uma queda populacional de 38% entre esses animais.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento informou que, apenas em um abatedouro, 44 mil jumentos foram abatidos de agosto de 2017 a setembro de 2018. Esse dado não abrange mortes ocorridas durante o transporte nem aquelas causadas por doenças.

Da Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados
Edição – ND

Leia Também:  Governo propõe mudanças no orçamento da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Nova lei assegura sigilo do nome da vítima em casos de violência doméstica e familiar

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  CCJ aprova mobilidade e acessibilidade como direitos fundamentais

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA