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Impacto da exploração de lítio no Vale do Jequitinhonha é tema de debate na quarta

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As comissões de Finanças e Tributação; e de Minas e Energia da Câmara dos Deputados promovem audiência pública conjunta nesta quarta-feira (26) sobre a exploração de minério de lítio no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

“O lítio é reconhecido mundialmente como um dos elementos mais importantes
para as alternativas energéticas aos combustíveis fósseis, pois é a principal matéria-prima para produção de baterias e veículos elétricos”, explica o deputado Paulo Guedes (PT-MG), que pediu a realização da audiência. Ele ressalta ainda que o mineral, conhecido como “petróleo branco”, também é importante para a indústria farmacêutica.

Segundo dados de 2021 do Serviço Geológico dos Estados Unidos, citados pelo deputado, o Brasil possui a sétima maior reserva de lítio conhecida no mundo, e 85% dessas reservas estão localizadas no Vale do Jequitinhonha.

Além de discutir a importância econômica da exploração do lítio, Paulo Guedes alerta que é preciso avaliar os impactos que a mineração pode acarretar na região e quais seriam as medidas compensatórias e ações mitigadoras necessárias para reduzir eventuais danos ambientais.

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Foram convidados para discutir o assunto, entre outros:
– o diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Mauro Henrique Moreira Sousa;
– o diretor-substituto do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), Paulo Fernando Almeida Braga; e
– o vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Gomes de Moraes.

O debate será realizado no plenário 4, a partir das 9 horas.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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