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Instalação das comissões permanentes depende da janela partidária, diz Lira

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Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Arthur Lira PP - AL
Arthur Lira: tema tem sido discutido semanalmente pelos líderes partidários

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira (22) que os líderes partidários têm discutido a cada semana a instalação das comissões permanentes da Casa, mas as negociações dependem da janela partidária, que se encerra em 1º de abril.

“Nós estamos trabalhando para resolver as comissões na mínima possibilidade de acordo, então os acordos estão sendo costurados, mas estamos com a janela partidária aberta, muitas mudanças nos quadros partidários”, disse.

Lira foi questionado pelo deputado Paulo Ramos (PDT-RJ), que fez uma questão de ordem cobrando a instalação das comissões. Ramos destacou que alguns deputados dependem dos colegiados para a sua atuação parlamentar. “Isso [não instalação] anula o exercício do mandato, porque há aqueles deputados que só conseguem atuar nas comissões porque não fazem parte do Colégio de Líderes ou daquilo que se chama de alto clero”, comentou Ramos.

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O presidente destacou que o tema faz parte das discussões do Colégio de Líderes e que, em anos passados, houve atrasos maiores na instalação dos colegiados. “Não tenha dúvida de que todas as semanas nós tratamos disso, e vamos resolver muito em breve. Agora, já houve ano de [instalação das comissões em] maio, em abril, e nós vamos resolver agora em março”, declarou Lira.

Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Marcelo Oliveira

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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