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Lei destina R$ 6,41 bilhões para compra de vacinas contra Covid-19

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Breno Esaki/Agência Saúde DF
Saúde - coronavírus - vacina - vacinação - Vacinas contra a Covid-19 atualmente aplicadas no Brasil (24.06.2021) -
Doses serão adquiridas da Fiocruz e de fornecedores privados

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, promulgou a Lei 14.347/22, que abre crédito extraordinário de R$ 6,41 bilhões para vacinas contra a Covid-19. O texto decorre da Medida Provisória 1083/21, aprovada sem alterações pelo Congresso, e foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (26).

O dinheiro virá da emissão de títulos públicos pelo Tesouro Nacional. Do total, R$ 3,6 bilhões quitarão 120 milhões de doses de vacina produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os outros R$ 2,81 bilhões serão usados pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) para compra de doses junto a fornecedores privados.

O crédito extraordinário ampara-se também na Emenda Constitucional 113, decorrente da PEC dos Precatórios. Hoje, até R$ 15 bilhões do limite recalculado do teto de gastos podem ser usados para na vacinação contra a Covid-19 ou em ações emergenciais e temporárias de caráter socioeconômico na pandemia.

Da Reportagem/RM
Edição – Rachel librelon

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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