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POLITÍCA NACIONAL

Lei Geral do Esporte vai prever assistência para ex-atletas profissionais; acompanhe

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POLITÍCA NACIONAL

Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas
Deputados em sessão do Plenário

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou destaque que inclui na proposta de Lei Geral do Esporte (PL 1153/19) uma emenda do PP que prevê assistência para ex-atletas profissionais.

A emenda garante a transferência de percentuais do salário e do valor pago para transferência dos jogadores à Federação das Associações de Atletas Profissionais (FAAP) para manutenção de programas assistenciais de transição de carreira ao atleta profissional.

A deputada Celina Leão (PP-DF) defendeu a medida. “Hoje esta Casa faz justiça porque os clubes fazem contratos milionários, são parceiros do futebol, mas precisam dar seu percentual de contribuição aos ex-atletas que chegam na sua velhice muitas vezes abandonados, com várias medalhas dentro de casa, mas com muitas lesões”, disse.

Para o deputado Afonso Hamm (PP-RS), os ex-jogadores que não tiveram êxito precisam de apoio, pois “se dedicaram anos ao futebol e não tem mais uma profissão”. “Eles precisam de uma transição de carreira, de um apoio social e de uma nova formação profissional”, declarou.

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Já o líder do Novo, deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), criticou a proposta por considerar que ela reinstitui um imposto sindical obrigatório para o atleta. “Gostaria de perguntar para todos os atletas profissionais se eles querem ter 0,5% a 1% do seu salário obrigatoriamente descontado em folha para ir para uma associação sobre as quais eles não têm ingerência”, questionou.

É a mesma avaliação feita pelo relator, deputado Felipe Carreras (PSB-PE). “Com toda a nobreza do trabalho que a FAAP faz, nós estamos aqui decidindo obrigar os atletas a doarem para uma entidade, sendo que nem sindicato tem direito porque o Congresso acabou com essa cobrança”, disse.

O deputado General Girão (PL-RN), no entanto, rebateu as críticas. “Isso não é bem o imposto sindical, essas associações dos atletas profissionais fazem um atendimento médico, pagam bolsas de estudo, fazem inclusive o velório e o sepultamento dos atletas. Não é imposto sindical, é um recurso de previdência”, disse.

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Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli

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Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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