Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Lei inclui controle da erosão no Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

O controle de inundações e erosões marítima e fluvial nas áreas litorâneas passa a ser regulamentado na elaboração do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC). É o que determina a Lei 14.714/23, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (31).

O projeto que deu origem à lei (PL 3009/21) foi apresentado pelo ex-senador Fernando Bezerra Coelho (PE). O texto foi aprovado no Senado em 2021 e na Câmara dos Deputados em agosto deste ano, onde foi relatado pela deputada Laura Carneiro (PSD-RJ).

Na prática, incluir esse controle no Plano de Gerenciamento Costeiro assegura a incorporação da diretriz nas atualizações e aplicações dos planos estaduais e municipais do setor.

Regiões costeiras
Mais de 75% das grandes cidades com mais de 10 milhões de habitantes ficam em zonas costeiras. Nessas regiões também moram mais de 45% da população, o que gera efeitos negativos, como o aumento dos processos de erosão e enchentes decorrentes do avanço do mar.

Da Agência Senado
Edição – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Comissão aprova inclusão de jogos eletrônicos na Lei Geral do Esporte
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Especialistas apoiam proposta que institui política de saúde funcional

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Câncer deve ser a primeira causa de mortes no País até 2030, diz observatório de oncolologia

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA