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Lei inscreve o político paraense Lauro Sodré no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria

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POLITÍCA NACIONAL

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei 14.805/24, que inscreve o nome de Lauro Nina Sodré e Silva no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília. O texto foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (12).

A homenagem ao militar e político nascido em Belém (PA) decorre do Projeto de Lei 428/21, do senador Confúcio Moura (MDB-RO). Na Câmara dos Deputados, a proposta foi aprovada em dezembro pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, com parecer favorável da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ).

Lauro Sodré (1858-1944) foi secretário de Benjamin Constant no Ministério da Guerra e senador – pelo Pará, três vezes, e pelo Distrito Federal (o Rio de Janeiro na época), uma vez. Em 1891, reagiu à dissolução do Congresso pelo então presidente da República, marechal Deodoro da Fonseca, e acabou deposto do governo do Pará.

Outras homenagens
O presidente Lula sancionou também nesta sexta-feira outras duas homenagens:

  • a Lei 14.807/24, que denomina “Governador Maguito Vilela” o anel viário em Jataí (GO) por iniciativa (PL 562/21) do ex-deputado João Campos (GO); e
  • a Lei 14.808/24, que confere a Torres (RS) o título de Capital Nacional do Balonismo por sugestão (PL 9073/17) do deputado Alceu Moreira (MDB-RS).
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Da Reportagem/RM
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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