Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Lei permite aumento de verbas de Fundo Penitenciário para estados e municípios

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

José Fernando Ogura/Agência de Notícias do Paraná
Foto do pátio de um presídio durante um dia de sol
Com a nova lei, estados e municípios poderão receber mais dinheiro

Foi promulgada nesta quinta-feira (26) a Lei 14.346/22, que altera as regras de transferência do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) para estados e municípios, abrindo espaço para mais repasses.

A nova lei é oriunda da Medida Provisória 1082/21, aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado neste mês. Na Câmara, a relatora da MP foi a deputada Bia Kicis (PL-DF).

Como o texto foi aprovado sem alterações, foi promulgado pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco.

A lei altera a legislação do Funpen (Lei Complementar 79/94) para determinar que os repasses obrigatórios da União para as unidades da federação serão de, no mínimo 40%, da dotação orçamentária do fundo.

Atualmente, a transferência deve ser de 40%. Assim, mais dinheiro poderá ser encaminhado aos estados e municípios.

Finalidade
Administrado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, o Funpen repassa verbas para políticas públicas de assistência penitenciária, como a execução de obras em estabelecimentos penais.

Leia Também:  Lula diz que não haverá perdão para os culpados pelo 8 de janeiro

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  CCJ aprova criação de Política Nacional de Qualidade do Ar

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Comissão aprova proposta que reduz taxa para fiscalização de aeronaves e permite tripulação sem contrato de trabalho

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA