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Líder do DEM defende agenda para retomada econômica em 2022

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Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Efraim FilhoDEM - PB
Efraim Filho: “É preciso recuperar os empregos perdidos durante a crise”

O líder do Democratas na Câmara, deputado Efraim Filho (DEM-PB), disse que o tema mais importante para 2022 será o da agenda econômica, que, segundo ele, é o tema do Brasil hoje.

“Agora que nós já podemos vislumbrar uma rota de saída do tempo mais crítico da pandemia, quando a saúde era absoluta prioridade, a retomada econômica passa também a entrar nessa prioridade”, afirmou.

Na opinião do deputado, a prioridade imediata será a derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que permite o parcelamento das dívidas das micro e pequenas empresas (PLP 46/21). Para ele, é uma proposta que tem apelo social, pois muitas empresas, principalmente as pequenas, foram as mais sacrificadas durante a paralisia das atividades necessárias durante a pandemia.

“Com as portas fechadas, muitos pequenos tiveram que escolher: ou pagavam os seus impostos, ou mantinham os seus empregos. E fizeram a melhor escolha, manter as portas abertas, fazer com muito sacrifício a travessia desse tempo”, observou.

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Para Efraim Filho, nada mais justo, agora, que o Congresso proponha um programa de refinanciamento das dívidas tributárias dos pequenos empresários.

“O governo vetou, parece que já se arrependeu, porque fez portarias para minimizar esses efeitos, mas elas não alcançam a plenitude do projeto de lei”, disse.

O líder do Democratas acredita, que com a retomada da agenda econômica, o Brasil voltará a crescer e encontrar o rumo do desenvolvimento. “E, principalmente, recuperar os empregos perdidos na crise. Essa pauta terá absoluta prioridade na agenda da Câmara em 2022, em especial da nossa bancada”, finalizou.

Reportagem – Roberto Seabra
Edição – Geórgia Moraes

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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