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Líder do governo no Congresso anuncia acordo para votação de hoje; acompanhe

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O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, anunciou que os líderes fizeram um acordo para votar, por acordo, apenas cinco vetos da pauta e adiar a análise dos outros 17 vetos da pauta para serem analisados no segundo semestre. Também serão votados, em globo, a maioria dos projetos de crédito.

O acordo de líderes, segundo Randolfe, vai permitir a votação nesta quarta dos seguintes vetos:

– veto 57/22, que trata do novo Fundo Geral de Turismo. Há acordo para manter os vetos aos dispositivos que autorizariam a transferência de saldos financeiros da Apex para a Embratur;
– veto 63/22, sobre alteração à LDO de 2022. Serão mantidos os vetos aos procedimentos relativos aos restos a pagar e os demais itens serão considerados prejudicados;
– veto 64/22, que trata das Indústrias Nucleares do Brasil. Há acordo para derrubar o veto à dispositivo que autoriza investimentos em programas de eficiência energética na oferta e no uso final de energia;
– veto 2/23, sobre a inclusão da Polícia Legislativa no Sistema Único de Segurança Pública. Há acordo para derrubar os vetos à inclusão da categoria no SUSP e no programa destinado à prevenção da violência autoprovocada e do suicídio. Será mantido, no entanto, o veto a dispositivo sobre liberdade de expressão para a categoria;
– veto 11/23, sobre destinação dos recursos do Sistema S à Embratur. Há acordo para manter o veto que destina 5% da arrecadação do Sistema S à Embratur.

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Em relação aos PLNs, Randolfe afirmou que apenas não serão votados nesta quarta-feira os PLNs 13 e 14, porque não foram analisados pela Comissão Mista de Orçamento.

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Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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