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POLITÍCA NACIONAL

Líder do Republicanos defende reforma tributária e arrefecimento da polarização política

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POLITÍCA NACIONAL

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Deputado Hugo Motta fala ao microfone
Motta quer minimizar polarização política e construir realidade melhor para a população

O líder do Republicanos, deputado Hugo Motta (PB), afirmou que a prioridade do partido para este ano é a aprovação da reforma tributária, cujo texto está sendo construído na Câmara dos Deputados. “Queremos discutir, melhorar, simplificar o sistema tributário brasileiro e, quem sabe, caminharmos para o futuro com a redução de impostos”, disse o parlamentar.

À frente de uma bancada de 41 deputados, Motta afirmou que a nova âncora fiscal que vai substituir o regime do teto de gastos, a ser enviada à Câmara pelo governo ainda neste ano, também vai estar na mira do partido. Segundo ele, é importante garantir “que as contas públicas seguirão controladas e que o Brasil está pronto para seguir crescendo”.

Polarização
Sobre o clima político na Câmara, ele aposta no arrefecimento da polarização. Para Motta, as divergências são naturais na democracia, mas não devem se sobrepor aos debates importantes. “Temos um Brasil com problemas reais, com uma população de mais de 220 milhões de pessoas que esperam do governo, e de quem se elegeu na última eleição, solução para esses verdadeiros problemas”, afirmou.

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Ele disse que o partido vai trabalhar para diminuir a polarização na Câmara. “Estamos prontos para dialogar e ajudar a construir uma realidade melhor para a população”, enfatizou. O partido também está de olho em pautas sociais, como saúde, renda e educação, temas que ele quer ver priorizados pelo governo.

Perfil
Hugo Motta, 33 anos, foi reeleito para o quarto mandato de deputado federal na última eleição, sendo o mais votado do estado da Paraíba, com 158 mil votos. Médico de formação, ele também ocupou a liderança do Republicanos em 2022, sendo reconduzido ao cargo, por unanimidade, para este ano.

Na Câmara ele já presidiu comissões (permanentes e especiais) e relatou propostas importantes, como a PEC dos Precatórios (transformada na Emenda Constitucional 113), que alterou regras dos precatórios e a forma de calcular o teto de gastos – a medida abriu espaço para o pagamento de benefícios sociais. Foi ainda o autor da proposta que deu origem à Emenda Constitucional 82, que incluiu a carreira de agente de trânsito no sistema de segurança pública.

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Liderança
O líder partidário é o deputado escolhido pela bancada para representar os interesses da legenda na Câmara: orientar votações, participar do colégio de líderes, indicar os integrantes das comissões.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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