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Líderes partidários comemoram aprovação de Cristiano Zanin para vaga no STF

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POLITÍCA NACIONAL

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), celebrou a aprovação do nome do advogado Cristiano Zanin para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A indicação foi aprovada nesta quarta-feira (21) pelo Plenário do Senado com 58 votos favoráveis e 18 contrários.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Guimarães afirmou que Zanin demonstrou, durante a sabatina feita pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o compromisso com o dever constitucional e com a defesa das leis. “É um homem comprometido com a República, com o Estado Democrático de Direito e, principalmente, com o chamado ‘devido processo legal’ nos julgamentos da corte”, disse.

Zanin foi advogado de Luiz Inácio Lula da Silva nos processos da Operação Lava Jato e na campanha eleitoral de 2022. Ele foi indicado por Lula para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria de Ricardo Lewandowski.

Elogios
O líder do Podemos na Câmara, deputado Fábio Macedo (Pode-MA), também usou o twitter para parabenizar Zanin. “Envio votos de sucesso para tão importante função, que é a de defender os preceitos constitucionais da República, com a responsabilidade e a imparcialidade que o cargo necessita”, disse.

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A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffman (PT-PR), afirmou que Zanin tem “postura correta, imparcialidade e respeito à legislação”, atributos que, na sua avaliação, fazem a diferença na composição do Supremo Tribunal Federal.

Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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