POLITÍCA NACIONAL
Lira afirma que há acordo para votar a regulamentação do mercado de carbono ainda hoje
POLITÍCA NACIONAL
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou nesta quinta-feira (21) que deve ser concluída a votação, entre hoje e amanhã, da regulamentação do mercado de carbono (PL 412/22), que faz parte da agenda da chamada “economia verde”, e do projeto que regulamenta a exploração das apostas de cota fixa, conhecidas como bets (PL 3626/23).
Lira disse em entrevista à GloboNews que um acordo entre líderes foi fechado ontem à noite e que o texto sobre mercado de carbono deve ser votado em seguida à sessão do Congresso que votará nesta tarde o Orçamento de 2024.
Apostas esportivas
Sobre a regulamentação das apostas esportivas, Lira informou que o maior desafio é buscar acordo, sobretudo com a bancada evangélica, para “deixar o texto possível.”
“O Brasil às vezes evita discutir problemas que existem de fato aos nossos olhos, e jogos é uma coisa que está carecendo de regulamentação para que se afaste dele todo tipo de dinheiro que não seja lícito, para que se pague imposto e para que se faça crescer empregos formais”, frisou o deputado.
Segundo Lira, o projeto de lei sobre o novo ensino médio (PL 5230/23) e o projeto (4516/23) do combustível do futuro devem ficar para fevereiro.
Falta de decoro
Sobre um momento de tensão no Plenário, durante a promulgação da reforma tributária, em que o deputado Washington Quaquá (PT-RJ) deu um tapa no deputado Messias Donato (Republicanos-ES), Lira reforçou que “vão ser tomadas as providências para que os partidos dos envolvidos não os protejam”.
“Temos de orgulhar o povo brasileiro pelo que fizemos ontem, não pelas cenas. Patrocinaram todo tipo de deselegância e falta de decoro. Que não se tenha acordo no Conselho de Ética para proteger os que lá foram e que lá estavam”, afirmou o deputado.
Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Wilson Silveira
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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