POLITÍCA NACIONAL
Lira defende ampliar turismo sustentável para geração de empregos e preservação ambiental
POLITÍCA NACIONAL
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu ampliar o turismo sustentável no Brasil para a geração de mais empregos e a manutenção da preservação ambiental. “A gente precisa destravar nossa mente para os turistas nacionais e internacionais conhecerem de forma equilibrada, com preservação e sustentabilidade, todas as belezas naturais que existem de sul ao norte deste País, que ficam restritas por burocracia ou excesso de zelo”, disse. Ele participou da abertura do Salão Nacional do Turismo 2023, evento que acontece desta sexta até domingo (17) em Brasília.
Lira comentou que os atrativos turísticos no Brasil ainda são muito pouco aproveitados, mesmo o setor tendo crescido em 2023 cerca de 10% em relação ao ano passado. Enquanto o Brasil recebe 7 milhões de turistas internacionais por ano, a cidade de Orlando, nos Estados Unidos, recebe 30 milhões, criticou Lira. “É o tempo de tornarmos o País mais atraente. O mar que banha o meu estado, Alagoas, é mais bonito que o mar do Caribe”, afirmou.
Segundo Lira, a regularização das apostas esportivas deve ser um incentivo para ampliar o turismo brasileiro. “Existem na sociedade brasileira, não podem estar à margem da legislação sem contribuir com empregos, geração de divisas e impostos para que esse país se desenvolva”, afirmou. O texto (PL 3626/23) foi aprovado no Senado na terça-feira (12) e as alterações dos senadores devem ser analisadas na próxima semana na Câmara.
Maceió
O presidente também criticou o noticiário sobre o afundamento do solo de alguns bairros em Maceió. “Não é justo com Maceió, não é correto. Quem é responsável pelo que está acontecendo lá isoladamente vai ter de pagar. Mas necessariamente não será nem a cidade nem o estado nem o povo daquele lugar”, afirmou.
A área afetada fica na Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange. Desde 2019, as minas abertas para extrair sal-gema estavam fechadas, após o Serviço Geológico Brasileiro confirmar que a atividade havia provocado um afundamento do solo da cidade.
A Defesa Civil de Maceió informou que o colapso da mina 18 pode acontecer a qualquer momento. Em nota, a Braskem disse que “segue acompanhando e compartilhando os dados de monitoramento em tempo real com as autoridades competentes”.
Em abril deste ano, a Câmara criou uma comissão externa para acompanhar o problema. O colegiado é coordenado pelo deputado Alfredo Gaspar (União-AL).
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Ana Chalub
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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