POLITÍCA NACIONAL
Lira diz que Marco Legal das Garantias deve ser votado em duas semanas
POLITÍCA NACIONAL
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, afirmou que a Câmara deverá votar em duas semanas o novo Marco Legal das Garantias (PL 4188/21). A proposta está relacionada à Medida Provisória 1085/21, que cria o Sistema Eletrônico dos Registros Públicos (Serp) e que foi aprovada pelo Plenário nesta quinta-feira (5). O objetivo é que a tramitação das duas propostas seja encerrada ao mesmo tempo.
“Na semana que se inicia no dia 17, nós votaremos a urgência e o mérito do PL 4188/21, para que ele termine sua tramitação casada com a Medida Provisória, que vai ao Senado e retorna — ou não — a esta Casa no prazo de até o dia 1º de junho”, disse.

O projeto de lei trata das garantias de empréstimos e faz parte da agenda prioritário do Executivo. Lira anunciou que o relator será o deputado João Maia (PL-RN).
“O acordo é esse. Nós teremos duas semanas para negociar com o relator João Maia as alterações no texto do PL 4188/21, que eu considero um dos melhores projetos de lei com relação a garantias de empréstimos no Brasil”, disse Lira.
A negociação permitiu a retirada de obstrução, mas deputados do PT já anunciaram que não concordam com a proposta original. A deputada Érika Kokay (PT-DF) defendeu a manutenção do controle da Caixa Econômica Federal sobre as operações de penhor. “É muito caro o monopólio do penhor para a sociedade e para os bancários e bancárias da Caixa, que é um instrumento público imprescindível para esse País”, disse.
O projeto tem o objetivo de facilitar a oferta de crédito. Entre as medidas, está a permissão de recarregar hipoteca ou garantia para que o consumidor possa tomar novos empréstimos, alteração nas regras do financiamento de moradia, além de autorizar a criação de instituições privadas gestoras de garantias.
Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Ana Chalub


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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