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Lira recebe visita oficial do presidente do Conselho de Representantes do Bahrein

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), recebeu nesta terça-feira (11) a visita oficial do presidente do Conselho de Representantes do Bahrein, Ahmed Bin Salman Al Musalam. O encontro ocorreu no Salão Nobre da Câmara. Amanhã, a Câmara vai realizar sessão solene para comemorar os 50 anos das relações diplomáticas entre os dois países.

Musalam lidera uma delegação oficial que terá encontros com parlamentares brasileiros para reforçar as relações diplomáticas e comerciais entre os dois países. Ele também foi recebido pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

O Bahrein é um arquipélago situado no Golfo Pérsico, vizinho do Catar e da Arábia Saudita. É um país de grande riqueza petrolífera e que mantém relações diplomáticas com o Brasil desde a década de 70, mas apenas em 2021 foi inaugurada uma embaixada brasileira sediada no país.

Oficialmente, o Bahrein é uma monarquia constitucional e possui um órgão bicameral composto por um conselho consultivo e um conselho dos representantes. A Assembleia Nacional possui 80 lugares formados a partir dos 40 membros eleitos do Conselho dos Representantes (câmara baixa) e os 40 membros da realeza do Conselho Consultivo (câmara alta). Na prática, o país é governado há mais de 200 anos pela dinastia sunita (Al Khalifa) e vive conflitos étnicos e tensões políticas em razão da maioria xiita que vive no país (correntes religiosas dentro do islamismo).

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Grupo parlamentar
Em 2022, a Câmara aprovou a criação do Grupo Parlamentar Brasil–Bahrein, para promover a cooperação internacional entre parlamentares dos dois países. A resolução que criou o grupo estabelece que a cooperação interparlamentar seja realizada por meio de visitas parlamentares, eventos, estudos, troca de experiências sobre matéria legislativa, intercâmbio de experiências parlamentares, entre outras atividades. O grupo parlamentar poderá manter relações culturais e de intercâmbio, bem como de cooperação técnica com entidades nacionais e estrangeiras.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Wilson Silveira

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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