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Ministra da Saúde participa de audiência na Câmara sobre o combate à dengue; acompanhe

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A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados ouve, neste momento, a ministra da área, Nísia Trindade, sobre as ações de prevenção e combate às arboviroses, em especial a dengue, desenvolvidas pela pasta. A audiência ocorre no plenário 7.

A vinda da ministra foi pedida pelos deputados Célio Silveira (MDB-GO), Dr. Francisco (PT-PI) e Silvio Antonio (PL-MA), e pela deputada Rosângela Moro (União-SP).

Silveira lembra que diversos estados e municípios brasileiros decretaram estado de emergência por conta do alto número de casos de dengue.

“O ano de 2023 já tinha sido um dos piores anos que enfrentamos em relação à dengue, com recorde de mortos, mas o ano de 2024 tem apresentado números muito piores”, alertou. “Isso é alarmante, porque o pico da dengue ainda não chegou, ele ocorre, em regra, em abril”, acrescentou.

Segundo o painel de monitoramento dos casos de arboviroses do Ministério da Saúde, 1.020 pessoas já morreram por dengue no País neste ano, e 1.531 mortes estão em investigação. Os casos identificados da doença já somam mais de 2,6 milhões.

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Hospitais fluminenses
O deputado Dr. Francisco quer discutir com a ministra como melhorar a eficiência da gestão dos hospitais federais do Rio de Janeiro. “Em relatório apresentado em julho de 2023, o Ministério da Saúde apontou irregularidades em seis hospitais federais do Rio de Janeiro”, afirma o parlamentar.

O levantamento apontou alguns problemas, como leitos fechados, falta de profissionais, enfermarias desativadas, insuficiência de leitos de CTI, salas cirúrgicas inoperantes e abastecimento de insumos comprometido.

Remédio para hanseníase
O deputado Silvio Antonio, por sua vez, quer que Nísia Trindade esclareça a falta de medicamentos para tratar hanseníase.

A hanseníase é uma enfermidade crônica, que pode resultar em danos neurológicos e deformidades físicas. A falta de medicamentos agrava ainda mais a situação desses pacientes.

“É imprescindível que a ministra apresente as ações efetivas implementadas até o presente momento para solucionar a escassez desses medicamentos”, afirma Antonio.

Aborto
Já a deputada Rosângela Moro quer explicações sobre a anulação de uma nota técnica do governo anterior com regras de conduta em casos de aborto.

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A norma anulada dizia que, nos casos permitidos por lei, “não há sentido” em realizar aborto em gestações que ultrapassem 21 semanas e 6 dias. A nova nota técnica (2/24) afirma que a anterior possui “premissas conceituais equivocadas” e recomenda o direito ao aborto nas condições previstas em lei em qualquer tempo gestacional.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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