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Ministro da Educação vem à Câmara falar sobre greve, cortes de verbas e obras paradas no setor

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados recebe nesta quarta-feira (12) o ministro da área, Camilo Santana. O debate será realizado às 10 horas, no plenário 10, a pedido dos deputados Pedro Uczai (PT-SC), Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), André Fernandes (PL-CE) e Adriana Ventura (Novo-SP).

Pedro Uczai afirma que o Ministério da Educação (MEC) tem demonstrado compromisso contínuo com a melhoria e o fortalecimento da educação em todos os níveis no Brasil. “No ano de 2023, o MEC realizou ações significativas como a retomada de obras da educação básica e a implantação de programas estratégicos como Escola em Tempo Integral”, cita Uczai.

Paulo Bilynskyj, no entanto, discorda do colega petista. Ele afirma que o governo Lula cortou verbas de bolsas em universidades e da educação básica, entre outras ações, durante o ano de 2024. “As ações ligadas à pesquisa e assistência estudantil em universidades e no ensino básico estão entre as mais impactadas”, afirma o deputado.

“A ação não surpreende, já que em agosto do ano anterior [2023] o governo bloqueou a liberação de recursos públicos para a área da educação. O valor total do contingenciamento é de R$ 332 milhões”, calcula Bilynskyj, lembrando ainda que dezenas de universidades e institutos federais estão em greve.

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Obras paradas
André Fernandes, por sua vez, critica a quantidade de obras paralisadas na educação e afirma que, até o momento, o MEC não deu começou nenhuma obra nova, só finalizou construções que já estavam em execução.

“Seis em cada dez obras paradas são de construções de escolas, mas há também quadras, coberturas, reformas e ampliações de salas de aula, que beneficiariam cerca de 741 mil alunos”, detalha Fernandes.

“Obras paralisadas representam um desperdício de recursos públicos e uma oportunidade perdida de oferecer um ambiente de aprendizado adequado para as crianças”, lamenta.

Relatório negado
Já Adriana Ventura quer que o ministro Camilo Santana explique por que o ministério negou acesso dos deputados ao documento final do grupo de trabalho instituído para analisar os problemas da educação nacional e o novo Plano Nacional de Educação.

A deputada pediu o envio da integra do relatório, mas o Ministério da Educação negou.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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