POLITÍCA NACIONAL
Ministro do Desenvolvimento Agrário pede reforço para recursos da sua Pasta em 2024
POLITÍCA NACIONAL
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, pediu aos parlamentares da Comissão Mista de Orçamento um esforço para elevar os recursos da sua Pasta no Orçamento de 2024. Ele lembrou que o total já foi de R$ 6 bilhões em 2010, e neste ano é de R$ 1,4 bilhão. Teixeira participou de uma audiência pública nesta terça-feira (17) sobre o eixo social do projeto do Plano Plurianual 2024-2027 (PLN 28/23).
O Plano Plurianual (PPA) estabelece as prioridades do governo para um período de quatro anos, orientando a elaboração dos orçamentos anuais. Além do eixo social, ele tem um eixo econômico e um institucional. O projeto em análise no Congresso tem 88 programas, sendo 41 na área social.
Agricultura familiar
Teixeira destacou o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que está bastante vinculado ao Programa de Agricultura Familiar e Agroecologia do PPA. Ele disse que, para 2024, está previsto um orçamento menor que os R$ 750 milhões atuais para a aquisição de alimentos.
Segundo o ministro, o Brasil ainda tem 20 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar e outros 80 milhões que se alimentam mal.
A ideia do governo, segundo Teixeira, é fortalecer a compra de alimentos saudáveis da agricultura familiar com uma política de compras mínimas nas aquisições do próprio governo e investimentos em assistência técnica. “E fazer a transição de uma agricultura de base química para uma agricultura de base biológica, uma transição ecológica, ambiental, na agricultura. Para termos maior produção de produtos orgânicos e agroecológicos”, afirmou.
O ministro fez críticas aos fundos constitucionais do Norte e do Centro-Oeste, que não estariam destinando recursos para a agricultura familiar, como estaria fazendo o do Nordeste, com programas de microcrédito.

Outros programas
O deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE) questionou o governo sobre a ausência de alguns programas. “Política para migrantes e refugiados que estão no Brasil; políticas para combate ao trabalho infantil, que aumentou muito no período da pandemia; e programas de combate ao trabalho escravo”, listou o parlamentar.
A secretária do Ministério do Planejamento e Orçamento, Leany Lemos, explicou que os pontos ressaltados pelo deputado estão incluídos em objetivos específicos e ações do PPA. Ou seja, dentro dos programas principais.
Representantes do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional disseram que estão sendo discutidos planos nacionais destas áreas, e que deverão detalhar ainda mais os programas do plano plurianual.
O deputado Bohn Gass (PT-RS), que é o relator do PPA e pediu a realização da audiência, afirmou que o seu objetivo é reforçar entre os parlamentares a necessidade de discutir um planejamento de mais longo prazo para o País.
Reportagem – Silvia Mugnatto
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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