POLITÍCA NACIONAL
Morre Siqueira Campos, ex-deputado, ex-governador e idealizador do estado do Tocantins
POLITÍCA NACIONAL
Morreu nesta terça-feira (4), aos 94 anos, o ex-deputado e ex-senador José Wilson Siqueira Campos. O político não resistiu a uma infecção generalizada depois de passar seis dias internado em um hospital particular de Palmas (TO).
Nascido em Crato (CE), Siqueira Campos foi o idealizador da criação do Tocantins, estado que governou por quatro mandatos, o último de 2011 a 2014. Também foi deputado federal por quatro mandatos, além de atuar na Assembleia Nacional Constituinte (1971 a 1988).
Em julho de 2019, foi o parlamentar mais velho a tomar posse no Senado, aos 91 anos, como primeiro suplente do senador Eduardo Gomes (PL).
Homenagens
Parlamentares pelo Tocantins usaram as redes sociais para se despedir de Siqueira Campos.
“Siqueira Campos foi um visionário, um homem de coragem que desbravou caminhos para a criação do Estado do Tocantins, lutando incansavelmente por essa conquista histórica que mudou os destinos de toda a nossa região. Seu legado permanecerá vivo, inspirando gerações futuras”, tuitou o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO).
“Hoje nos despedimos de um grande líder, Siqueira Campos. Seu legado de luta pelo povo e desenvolvimento do Tocantins jamais será esquecido”, publicou o senador Irajá (PSD).
“O Tocantins está de luto! Hoje nos despedimos de um homem visionário que, sem ele, talvez o nosso Estado ainda seria norte goiano. Todos nós, tocantinenses de nascença e de coração, sabemos da importância histórica e política [de Siqueira Campos] para o nosso Estado e para as nossas vidas”, disse a senadora Professora Dorinha (União).
Já Eduardo Gomes (PL) escreveu: “O Tocantins despede-se hoje de seu grande líder, Siqueira Campos, comandante de uma epopeia que culminou na criação do mais novo estado da federação.”
Da Redação – ND
Com informações da Agência Senado
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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