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Móveis projetados por Oscar e Anna Niemeyer foram salvos da destruição

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Acervo Câmara dos Deputados
Salão Verde com obras de arte de Di Cavalcanti, Athos Bulcão, Alfredo Ceschiatti.
Alguns dos móveis projetados por Niemeyer em sua localização tradicional, no Salão Verde

Pelo menos 15 móveis projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer e sua filha Anna Maria Niemeyer,  que foi arquiteta, designer e galerista, e que estavam nas áreas da entrada da Câmara dos Deputados foram salvos da destruição provocada pela invasão da Casa neste 8 de janeiro porque estavam no almoxarifado.

Os móveis haviam sido retirados para abrir espaço para a posse do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e estavam sob a guarda do Departamento de Material e Patrimônio da Câmara (Demap).

As poltronas desenhadas por Oscar Niemeyer e Anna, de valor histórico incalculável, chegam a ser negociadas no mercado de móveis antigos por mais de R$ 140 mil, no caso do modelo Paris, que são três unidades e ficavam no Salão Verde.

Já a poltrona Alta, um ícone do mobiliário brasileiro na década de 1970 e cujo valor ultrapassa os R$ 50 mil, dez unidades que haviam sido transferidas recentemente para o Demap estão intactas e prontas para serem recolocadas na localização original.

Agência Câmara

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Da Redação/RS

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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