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Mulheres apontam necessidade de suporte psicológico para enfrentar violência pela participação na vida política

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POLITÍCA NACIONAL

O acolhimento psicológico das mulheres vítimas de violência política foi o primeiro tema de uma série de debates que será promovido pelo Observatório Nacional da Mulher na Política, criado pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados. Até as eleições municipais do ano que vem, serão abordadas questões que impactam a vida das mulheres que participam da política.

A prefeita Ibirajuba (PE), Maria Izalta, falou das dificuldades que enfrenta na vida política. “”Desde a campanha [em 2020] eram muitas afrontas. Eu era bem gordinha e eles começaram a fazer bullying, muitos comentários, achavam que eu não ia dar conta. O meu vice-prefeito foi uma das primeiras pessoas que rompeu comigo, visto que ele queria mandar na prefeitura”, contou.

A deputada Daiana Santos (PCdoB-RS), uma das coordenadoras do Observatório Nacional da Mulher na Política, explicou que um objetivos dos debates é dar voz às mulheres e oferecer soluções para as situações de violência política enfrentadas por elas.

“A saúde mental é diretamente afetada por essas agressões constantes e faz com que muitas mulheres desistam de participar da vida política”, lamentou a deputada. “No entanto, essa participação é fundamental. Temos que trabalhar por mais políticas públicas inclusivas e que garantam o acolhimento dessas mulheres”, acrescentou Daiana Santos.

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Já a psicóloga Lenir Soares chamou a atenção para formas de violência que podem passar despercebidas. “A violência contra mulher é difícil de ser compreendida e identificada. As mulheres vivenciam silêncio e solidão. As práticas invisíveis de manipulação psicológica, interrupção da fala, apropriação das ideias”.

Reportagem – Mariana Przytyk
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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