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POLITÍCA NACIONAL

Neri Geller é nomeado secretário no Ministério da Agricultura

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O ex-deputado federal Neri Geller (PP) foi nomeado como o novo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária do governo Lula (PT). A nomeação foi autorizada pelo ministro Carlos Fávaro (PSD) e publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (22).

 

O retorno de Geller para a vida pública acontece após ele recuperar os direitos políticos reestabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na semana passada, quando anulou sua cassação.

 

Neri Geller, que já foi ministro da Agricultura no primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff em 2014, retorna ao cargo que ocupou quando Blairo Maggi (PP) foi ministro do governo do ex-presidente Michel Temer (MDB) entre 2016 e 2018.

 

Geller afirmou que pretende aproximar as entidades do agronegócio com o governo Lula (PT), como Associação dos
Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT).

 

O aceno de Geller chega no momento em que uma parte do setor enfrenta problema com a queda na produção da da soja por falta de chuva.

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“O Lula é receptivo ao setor, a demonstração clara e firme foi a votação da lei de defensiva agrícola. E eu faço um chamamento para o pessoal da Aprosoja que muitas vezes tanto critica o governo. E eu prometi, falei que iria ajudar nas pautas importantes do setor e ajudamos, votamos a lei do licenciamento, votamos a lei do defensivo agrícola”, afirmou.

 

Segundo ele, o governo pretende modernizar a agricultura no país e lembrou que a lei que aprovou o defensivo agrícola teve o apoio do governo.

 

“Tanto que um voto só foi contrario só. No governo do presidente Bolsonaro nós não conseguimos aprovar porque que era só confusão, era só briga, era só pancadaria, era só rede social, fake news”, completou se referindo à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, que tem o apoio da maioria do setor do agronegócio.

 

Ele também afirmou que a pauta do governo será o total apoio aos produtores e pediu para esquecerem as chamadas pautas ideológicas.

 

“O governo Lula está dando certo e essa aproximação do setor é para que essas pessoas que têm uma discussão ideológica, tão pesada, parem com essa confusão, não se fechou nenhuma igreja e não vai se fechar. O Lula, pelo contrário, ele estimulou no governo passado dele a religião e vai continuar estimulando. Não tem motivo nenhum para nós estarmos brigando: Vamos trabalhar para ajudar o setor e ajudar a agricultura e a economia do estado”, concluiu.

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Neri retorna à cena política após ter ficado de fora da composição do governo Lula por pendências com a Justiça Eleitoral Ele foi cassado. Contudo, há poucos dias conseguiu reverter a decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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