POLITÍCA NACIONAL
Para Lira, problemas orçamentários impedem mais investimentos na defesa do meio ambiente
POLITÍCA NACIONAL

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que os produtores rurais brasileiros têm consciência da importância da preservação ambiental e destacou o Código Florestal como a legislação mais avançada no mundo. Lira disse, no entanto, que problemas orçamentários na área do meio ambiente impedem a adoção de políticas que melhorem a imagem do País no exterior. Ele participou de evento da Frente Parlamentar Agropecuária nesta terça-feira (22), em Brasília.
“Nós somos os menos poluidores [no mundo], mas temos problemas orçamentários sérios relacionados ao meio ambiente. Enquanto não tivermos uma política forte de monitoramento, de fiscalização, de sustentabilidade na Amazônia, não teremos a resolução dos problemas de desmatamento e garimpo ilegal no País. Temos essa responsabilidade de trazer essas discussões e não podemos nos furtar a elas”, defendeu Lira.
Em maio deste ano, em viagem aos Estados Unidos, Lira afirmou que, se o Orçamento não fosse engessado, o País poderia ter mais facilidade para enfrentar o desmatamento. Na ocasião, ele defendeu que com as mudanças nas regras orçamentárias, os recursos poderiam ser voltados mais facilmente para a defesa do meio ambiente.
Lira afirmou que a Câmara avançou na pauta do agronegócio nos últimos dois anos e destacou a aprovação de algumas propostas como a votação do licenciamento ambiental, da regularização fundiária e da proposta que altera o registro dos defensivos agrícolas. Ele defendeu mais segurança jurídica para que os produtores rurais possam produzir mais e tocar seus negócios.
“Nunca abrimos mão da discussão em detrimento das versões”, afirmou.
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Wilson Silveira
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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