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Para vice-líder do PSDB, resposta à pandemia e socorro às vítimas de chuvas devem ser prioridade

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Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Deputado Domingos Sávio discursa no Plenário da Câmara
Sávio ressaltou que estradas mineiras continuam interditadas por causa das chuvas

Vice-líder do PSDB, o deputado Domingos Sávio (MG) defendeu, após a sessão de início dos trabalhos legislativos, nesta quarta-feira (2), respostas rápidas do Parlamento e do governo à pandemia de Covid-19 e às chuvas que atingiram alguns estados brasileiros, como Minas Gerais.

Segundo ele, a pandemia voltou a se agravar e deve continuar sendo prioridade do governo e do Parlamento. Ele cobrou, por exemplo, que seja mantido o envio de recursos do Ministério da Saúde para leitos específicos para pacientes de Covid nas cidades brasileiras.

Além disso, cobrou socorro imediato para as vítimas das chuvas em Minas Gerais. “O dinheiro para ajudar a resolver ainda não chegou, mesmo sendo uma situação emergencial”, salientou. Segundo ele, estradas continuam interditadas comprometendo, por exemplo, a saúde das pessoas que precisam se deslocar e o escoamento da produção.

Liberdade de imprensa
Domingo Sávio elogiou o discurso do presidente Jair Bolsonaro durante a sessão, por reiterar compromisso com a democracia e a liberdade de imprensa. Além disso, elogiou os discursos dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por defenderem que o Parlamento continue funcionando normalmente durante as eleições.

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Por fim, o vice-líder pediu a votação rápida pelo Senado da proposta que substitui a fiscalização agropecuária por programas de autocontrole por produtores rurais. Já aprovado pela Câmara, o projeto, de autoria do Poder Executivo, foi relator por Domingos Sávio na Casa (Projeto de Lei 1293/21).

Reportagem – Lara Haje
Edição – Natalia Doederlein

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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