Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Prédio do Congresso Nacional exibe frases de apoio à proteção da Mata Atlântica

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

Imagens em apoio à proteção da Mata Atlântica foram projetadas na noite desta quarta-feira (8) nas torres do Congresso Nacional. Segundo a Frente Parlamentar Ambientalista, o bioma enfrentará sérias ameaças em caso de derrubada de veto presidencial a dispositivos que flexibilizavam a aplicação da Lei da Mata Atlântica (Lei 11.428/06).

“A Mata Atlântica, que já teve mais de 75% do seu território devastado, enfrenta ameaças sérias se os vetos presidenciais ao PLV 6/23 forem derrubados. Isso significa mais supressão de vegetação, expansão urbana descontrolada e risco para nossa biodiversidade”, diz nota divulgada pela frente parlamentar em perfil nas redes sociais.

Vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva serão analisados por deputados e senadores em sessão do Congresso Nacional nesta quinta-feira (9). O veto relacionado à Mata Atlântica é um veto parcial ao Projeto de Lei de Conversão 6/23, oriundo da Medida Provisória 1150/22, transformada na Lei 14.595/23.

Entre outros pontos, o texto aprovado pela Câmara dos Deputados e depois parcialmente vetado pelo presidente da República permitiria o desmatamento do bioma quando da implantação de linhas de transmissão de energia elétrica, de gasoduto ou de sistemas de abastecimento público de água sem necessidade de estudo prévio de impacto ambiental (EIA) ou compensação de qualquer natureza.

Leia Também:  Comissão aprova proposta que amplia prazo para pedir indenização por animal doente abatido

Da Redação

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Comissão aprova exigência de parecer médico de lutador nocauteado antes de nova luta

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Comissão aprova proposta que amplia prazo para pedir indenização por animal doente abatido

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA