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Professor Israel Batista é eleito presidente de comissão sobre formação técnica

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Will Shutter/Câmara dos Deputados
Reunião de Comparecimento do Ministro Marcos Pontes - MCTI. Dep. Professor Israel BatistaPV - DF
Para Israel Batista, ensino técnico pode ser uma porta para a formação mais aprofundada

O deputado Professor Israel Batista (PV-DF) foi eleito, nesta quarta-feira (9), presidente da Comissão Especial sobre a Formação Técnica Profissional. Os deputados Sidney Leite (PSD-AM) e Neucimar Fraga (PSD-ES) foram eleitos 1º e 2º vice-presidentes, respectivamente, e a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) foi designada relatora do colegiado.

A comissão especial vai analisar o Projeto de Lei 6494/19, que permite que as instituições de ensino superior aproveitem os créditos obtidos por estudante na educação profissional técnica na modalidade presencial, sempre que o curso técnico e o superior forem de áreas afins, até o limite de 400 horas/aula.

O texto é de autoria do ex-deputado João H. Campos (PE) com o apoio de diversos deputados. Os autores afirmam que o objetivo da proposta é modernizar a educação técnica e profissional no País.

Inclusão
Na avaliação de Professor Israel Batista, a proposta é importante por incluir a esperança do estudante de um dia chegar ao nível superior. Ele lamentou, por outro lado, que o ensino técnico sempre tenha sido “visto pela elite econômica como uma esmola aos pobres”, uma “visão ultrapassada”, segundo o parlamentar.

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“Estamos dizendo que o ensino técnico profissionalizante pode significar uma porta para uma formação mais aprofundada e aumentar o acesso para o emprego no País”, afirmou o presidente eleito.

Billy Boss/Câmara dos Deputados
Discussão e Votação do Relatório da Relatora. Dep. Tabata Amaral PSB-SP
Tabata Amaral: “Formação técnica reduz a desigualdade”

Tabata Amaral acrescentou que a formação técnica profissional é fundamental para a inclusão de jovens brasileiros. “Ela reduz a desigualdade, facilita a inserção no mercado de trabalho e diminui a evasão do ensino médio”, explicou a relatora.

Segundo ela, a proposta em análise deve ser encarada como política social e econômica. A deputada também ressaltou que é preciso avançar no número de matrículas e na qualidade do ensino técnico no Brasil.

Leis alteradas
O PL 6494/19 altera a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB) e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O texto estabelece que a oferta de educação profissional técnica e tecnológica deverá considerar as características e as tendências do mercado de trabalho, as estratégias nacionais de desenvolvimento e o impacto das inovações no trabalho e no emprego.

Instalada nesta quarta-feira, a Comissão Especial sobre a Formação Técnica Profissional terá 40 sessões do Plenário para proferir um parecer sobre o PL 6494/19.

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A instalação da comissão e a eleição do presidente e dos vice-presidentes foram conduzidas pela deputada Angela Amin (PP-SC).

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Roberto Seabra

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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