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Projeto abre crédito de R$ 202,5 milhões para recompor despesas de pessoal

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Pedro França/Agência Senado
Fachada de um prédio espelhado onde se lê: Defensoria Pública
Defensoria Pública da União é o órgão que receberá mais dinheiro: R$ 57,2 milhões

O Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 9/22 abre crédito suplementar de R$ 202,5 milhões para os poderes Legislativo e Judiciário, a Defensoria Pública da União e o Ministério Público da União. Esse dinheiro vai recompor despesas primárias obrigatórias de pessoal e encargos sociais reduzidas pelo Congresso Nacional durante a tramitação do projeto de Lei Orçamentária de 2022.

Os recursos vêm de superávit financeiro apurado no balanço patrimonial de 2021, do cancelamento de R$ 25,3 milhões da reserva de contingência e do remanejamento de R$ 4 milhões do Tribunal de Contas da União (TCU) para fiscalização de recursos públicos.

O Congresso Nacional já aprovou neste ano outro projeto de lei (PLN 1/22) que abriu crédito de R$ 1,7 bilhão para recompor despesas de pessoal do Poder Executivo.

Os recursos do PLN 9/22 serão distribuídos da seguinte forma:
– R$ 57,2 milhões para a Defensoria Pública da União
– R$ 48,2 milhões para o Conselho Superior da Justiça do Trabalho
– R$ 15 milhões para o Tribunal Superior Eleitoral
– R$ 14,8 milhões para a Justiça Federal de primeiro grau
– R$ 12,8 milhões para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal
– R$ 10,9 milhões para o Ministério Público do Trabalho
– R$ 7,2 milhões para a Câmara dos Deputados
– R$ 7 milhões para o Senado Federal
– R$ 6,7 milhões para o Superior Tribunal de Justiça
– R$ 6,4 milhões para o Ministério Público Federal
– R$ 5,2 milhões para o Supremo Tribunal Federal (STF)
– R$ 4,9 milhões para o Tribunal de Contas da União (TCU)
– R$ 2,2 milhões para o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios
– R$ 1,7 milhões para a Justiça Militar da União
– R$ 1,7 milhões para o Ministério Público Militar
– R$ 479 mil para o Conselho Nacional de Justiça
– R$ 193 mil para a Escola Superior do Ministério Público da União.

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Tramitação
O projeto será analisado pela Comissão Mista de Orçamento antes de seguir para votação em sessão do Congresso Nacional.

Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Natalia Doederlein

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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