POLITÍCA NACIONAL
Projeto abre crédito para implantação do túnel Santos-Guarujá e outras obras de infraestrutura
POLITÍCA NACIONAL
O Porto de Santos (SP) deverá ter mais R$ 50 milhões para iniciar os estudos de implantação do túnel Santos-Guarujá, obra incluída no novo Programa de Aceleração do Crescimento. Os recursos foram incluídos em projeto enviado ao Congresso (PLN 36/23) para abrir crédito especial de R$ 70,9 milhões no Orçamento de 2023.
Segundo o Executivo, o túnel vai proporcionar a otimização do fluxo de passageiros e cargas, além de maior segurança nas manobras dos navios. “Vale ressaltar que a construção do túnel submerso não interferirá na profundidade do canal de navegação, garantindo que as embarcações possam operar sem restrições, preservando assim a atividade portuária”, afirma o governo na justificativa do projeto. Os recursos são de receita própria da empresa.
Porto de Itaguaí
Outra parcela do crédito especial, de R$ 2,9 milhões, será usada pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) para pagar a repactuação contratual relativa à recuperação das vias internas do Porto de Itaguaí (RJ). Os recursos sairão de aportes do governo recebidos em anos anteriores.
Infraero
E a Infraero terá mais R$ 18 milhões para despesas com obras nos aeroportos de
- Foz do Iguaçu (PR),
- Altamira (PA),
- Carajás (PA),
- Jacarepaguá (RJ),
- Montes Claros (MG),
- Santarém (PA),
- Uberaba (MG),
- Uberlândia (MG),
- Campo Grande (MT),
- Corumbá (MS),
- Macapá (AP),
- Ponta Porã (MS),
- Campo de Marte (SP) e
- Imperatriz (MA).
A inclusão das novas programações na Infraero será custeada com recursos de anulação parcial de outras dotações orçamentárias.
De acordo com o governo, apenas as solicitações do Porto de Santos e da CDRJ geram impacto no déficit do governo, mas são compatíveis com a meta estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2023.
O projeto vai ser analisado pela Comissão Mista de Orçamento e, em seguida, pelo Plenário do Congresso.
Reportagem – Silvia Mugnatto
Edição – Rodrigo Bittar
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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