POLITÍCA NACIONAL
Projeto altera regra sobre contratação de vítimas de violência doméstica e ex-presidiários em licitações públicas
POLITÍCA NACIONAL

O Projeto de Lei 120/22 obriga órgãos e entidades públicas a exigirem que no mínimo 20% da mão de obra contratada para a execução de contratos seja constituída por mulheres vítimas de violência doméstica; pessoas oriundas ou egressas do sistema prisional; ou pessoas com idade igual ou superior a 50 anos.
Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta altera a Lei de Licitações, que hoje estabelece que o edital poderá exigir a contratação de percentual mínimo de mulheres vítimas de violência doméstica e pessoas oriundas ou egressas do sistema prisional.
O objetivo da autora do texto, deputada Ely Santos (Republicanos-SP), é transformar a possibilidade em uma obrigação, fixar o percentual mínimo e incluir pessoas com idade igual ou superior a 50 anos entre as obrigatoriamente contratadas.
Na justificativa, a parlamentar afirma que quer “contribuir para a mitigação dos problemas suportados por mulheres vítimas de violência doméstica, para a reinserção dos egressos do sistema prisional no mercado de trabalho, diminuindo os riscos de reincidência, e para a recolocação de pessoas com mais de 50 no mercado de trabalho”.
Ela observa que não haverá aumento de despesas para a administração pública.
Conforme o projeto, em todo o contrato deverão constar cláusulas que estabeleçam a obrigação de o contratado cumprir a reserva de vagas. O não cumprimento da exigência ao longo de toda a execução do contrato constituirá motivo para extinção do contrato.
Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Lara Haje
Edição – Rachel Librelon


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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